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Depois de quase quatro anos sem nenhuma postagem (Precisamente 3 anos 9 meses e 18 dias), volto a ativa e Louvo a Deus por isso. Foi um período de tribulações, perdas materiais e muito planger. Porém, foi também um período de bençãos, quando ganhei mais três netos (um menino e duas meninas). É no deserto que podemos ter certeza que Deus jamais nos abandona (se fosse o contrário pereceríamos).

Um grande abraço!!!

Pastor Gilberto Pratas


O único caminho

O único caminho

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pastor Gilberto Pratas: Sal da Terra

Amados irmãos! Estamos vivendo um momento em que o homem, a natureza geme, um mundo que chora, que range os dentes. Um mundo cheio de mesquinharia, de egoísmo, de arrogância. Muitos de nós somos guiados pelos nossos próprios desejos; desejos de poder, de fama, de prazeres e em nossos interesses pessoais de auto-realização. Neste mundo onde a maioria dos homens e mulheres só se arriscam se verem que podem tirar algum proveito diante de uma situação. Vivemos em uma época na qual os homens se fecham em torno de si mesmo, não estendendo a mão para ninguém e ainda utilizam-se de desculpas para se justificarem. Muitos acham que já tem problemas demais para se preocuparem com os problemas alheios; outros se dizem incapazes para ajudar e que existem pessoas mais qualificadas do que eles para ajudar os menos afortunados e necessitados. É nesta atmosfera em que vivemos e encontramos a nossa volta pessoas com medo de ajudar o próximo, temendo serem exigidas acima do que pretendem e dessa maneira se comprometerem.

Na verdade são pessoas que não enxergam além da ponta do próprio nariz, deixando suas almas serem consumidas lentamente pela podridão de seu egoísmo e mesquinharia. É neste mundo doente e agonizante em que vivemos que somos chamados “sal da terra”. Espere! Pintamos um mundo terrivelmente doente, no entanto, estamos aqui dentro de uma igreja evangélica falando para um povo denominado “cristão”. Quem precisaria ouvir não seria o mundo lá fora? Sim, isto também é verdade! Porém, somos nós mesmos que precisamos ouvir, pois, embora muitos recebam o título de “cristão”, o seu comportamento continua o mesmo de quando ainda não pertencia a Igreja. Se olharmos para os lados veremos que não há diferença aparente entre nós, aqui dentro todos nós parecemos ser sal, onde o Templo é o saleiro que nos acomoda, porém é quando o sal sai do saleiro é que ele é provado, portanto é lá fora no exterior da igreja que o nosso sabor realmente será provado. Nos últimos dias Deus tem falado conosco, que esta situação precisa ser mudada, e nós que nos autodenominamos de cristãos somos os responsáveis para efetuar tais mudanças e nos tornar verdadeiramente o “sal da terra”.

Mas, o que é ser “sal da terra”? Vamos responder esta pergunta. Antes, porém se torna necessário sabermos o que vem a ser sal. Claro que todos sabem, mas nunca é demais ressaltar que a substância branca que todos nós conhecemos e temos em nossas casas é uma substância que por si só não tem valor algum, isto é, o sal não é um alimento. Ele serve apenas para ressaltar o sabor do alimento. Ao mesmo tempo em que ele é indispensável em nossa vida, se o consumirmos em excesso torna-se prejudicial, danoso a nós. Podemos então meditar neste momento e responder porque Cristo Jesus falou que somos o sal da terra! Porque o homem é semelhante ao sal. Isolado o sal não tem valor algum da mesma forma que o homem para nada serve se viver isolado, mas se misturado o homem torna-se a alma do mundo, então o homem precisa interagir com os outros e com a natureza para que sua potencialidade venha a funcionar como tempero para a vida. O homem concentrado em si mesmo torna-se egoísta e transforma-se em alguém que destrói a terra onde pisa, mas se misturado, mesmo que em pequenas porções poderá executar obras tremendas.

E por isso que precisamos nos tornar verdadeiramente o “sal da terra”. Não para nós mesmos, mas para o mundo a nossa volta. As pessoas em nosso redor precisam ver em nós um olhar diferente, uma força extraordinária para enfrentar e vencer os revés da vida. Elas devem notar que em nós existe algo diferente que nos impulsiona para a vitória. Por outro lado, se o nosso modo de agir, nossos procedimentos forem iguais a todos em nossa volta, então não seremos em nada diferentes, e sim iguais a todo mundo. Devemos nos tornar sal da terra gradualmente, através da verdadeira santificação, pois em caso contrário de nada adiantará o nosso viver, temos de ser o tempero para esse mundo em crise.

O homem existe para dar finalidade e beleza em tudo o que existe, fomos, portanto criados por Deus para ser o tempero do mundo. Lembre-se que da mesma forma que uma pitada de sal torna o alimento saboroso, uma pitada de nós misturado as coisas do mundo fará com que tudo seja grande, belo e com sentido, mesmo um que esta mistura tenha apenas um pouquinho de nós, isto já será capaz de efetuar grandes transformações a nossa volta. Este é o propósito de Deus, pois Cristo faz uma pergunta: Se o sal for insípido, com que há de salgar? Observe que Cristo aqui anuncia que Deus fez o homem para que o próprio mundo existisse. A fé que temos em Deus é o sal que tempera, mas se esse sal perder o sabor de nada valerá e deve ser jogado fora. Se a nossa fé não se manifestar em atitudes de cristão, é como o sal que não serve para nada.

Como proceder então? Se somos o “sal da terra” então nosso relacionamento com o mundo não pode ser “morno”, temos de ser “quente” ou “frio”. Este é o tempero da terra, muito sal torna a terra estéril, e isto está acontecendo em nossos dias onde a maioria das pessoas vivem para si mesmo sem se relacionar com o mundo e então tornam-se “mornos” e inertes. O não fazer nada é um grande mal, pois dispor dos dons que Deus nos dá e não usá-los é desperdiçar talento. Precisamos ir a luta, enfrentar dificuldades, relacionando com as pessoas e gerando harmonia a nossa volta e transformando-nos no “sal da terra”. Observe que é necessário nos misturar com as pessoas e não evitá-las por piores que elas possam parecer. Temos de participar da vida delas, porém essa participação não quer dizer ser e agir como elas, mas sim agir como lua do mundo que ilumina a casa inteira, como sal que transforma o sabor das coisas.

O segredo para isso é agir honestamente nas pequenas e grandes coisas, é ser tolerante, é agir com misericórdia, com paciência, com perdão, é ter autocontrole, é viver e ser o templo do Espírito Santo. É causar nas pessoas a nossa volta um despertamento, que elas possam notar que somos diferentes, pois alguma coisa em nós nos torna realmente diferentes. Precisamos então despertar sede por Deus na vida daqueles que nos rodeia e que eles saibam que somos verdadeiramente uma benção em suas vidas. Como já falamos antes o sabor do sal só será notado quando ele estiver misturado na comida e, portanto fora do saleiro e sendo provado. Não é diferente conosco, lá fora em meio ao mundo é que o nosso sabor será realmente provado, lá é que realmente podemos dar frutos. Essa é a vontade de Deus que demos frutos e que sejamos conservados com sabor, nem muito salgado (fanáticos) nem com pouco sal (insosso), mas na medida certa, sem jamais perdemos o sabor para não nos tornarmos insípido, e que venhamos no Poder do Nome de Jesus transformar o mundo, senão no todo, mas pelo menos a nossa volta. Amém.

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