Seja Bem Vindo!!!

Paz seja Convosco!!!

Depois de quase quatro anos sem nenhuma postagem (Precisamente 3 anos 9 meses e 18 dias), volto a ativa e Louvo a Deus por isso. Foi um período de tribulações, perdas materiais e muito planger. Porém, foi também um período de bençãos, quando ganhei mais três netos (um menino e duas meninas). É no deserto que podemos ter certeza que Deus jamais nos abandona (se fosse o contrário pereceríamos).

Um grande abraço!!!

Pastor Gilberto Pratas


O único caminho

O único caminho

domingo, 13 de dezembro de 2009

Pastor Gilberto Pratas: Justiça de Deus


Há poucos dias atrás um amigo me perguntou: você acredita que o mundo vai acabar mesmo?
Ao que lhe respondi: Não se preocupe, pois nós passaremos sem ele!

Essa resposta que saiu de forma espontânea me levou a uma reflexão posterior. Foram momentos de reflexão e estudo da Palavra de Deus que me levou a uma certeza: Deus em sua Palavra nos garante que fará um mundo novo (II Pedro 3:10).

É verdade que Deus fará com que toda a terra venha a estremecer e os céus serão agitados, o sol se escurecerá e as estrelas perderão o seu brilho e o fogo devorará todas as velhas coisas. E isso pode ser chamado de o fim do mundo, ou ainda o início de um novo mundo.

A Bíblia nos fala muito de fogo. Mas esse fogo por ela descrito pode ser entendido como várias formas de fogo, ou seja pode ser um fogo de combustão (destruição), um fogo de purificação, ou um fogo de agente de limpeza. Qualquer que seja a modalidade de fogo, todas elas se constituem em meras especulações. Porém, com toda certeza será o fogo do juízo de Deus sobre um mundo mau; será com toda certeza uma série de julgamentos que encerrará a presente era.

Como citamos acima, esse fogo não se restringe apenas a um julgamento, mas também a limpeza e purificação. A nossa esperança é por novos Céus e nova Terra nos quais habite a justiça (II Pedro 3:13), onde o ciclo interminável do mal, das doenças, das injustiças, da morte, devam desaparecer cumprindo-se as promessas do Deus Altíssimo.
Mas assim como meu amigo, existem hoje milhares de pessoas agnósticas e outras tantas zombadoras, incrédulas e escarnecedoras que perguntam: onde está a promessa de sua vinda?

Tantos profetizaram e as coisas permanecem do mesmo jeito desde o principio da criação.

Tais pessoas se esquecem ou mesmo não sabem que as promessas de Deus serão cumpridas. Tais promessas têm-se cumprido de geração em geração. Cumpriu-se nos dias de Ló, depois cumpriu-se nos dias de Noé, Cumpriu-se em Cristo Jesus, e se cumprirá com a intervenção divina num futuro de fogo. Pedro disse (II Pe 3:10): os céus passarão com estrepitoso estrondo, os elementos arderão, e a terra e todos as obras que há nela se queimarão.

Mas, mais importante que a transformação física que ocorrerá será a grande transformação moral e espiritual que deverá ocorrer que mudará a ordem de todas as coisas. Tais transformações fará com que o novo mundo seja um mundo onde a justiça habite.

Muitos estudiosos, críticos e personalidades mundiais não acreditam que esse nosso planeta deverá passar por essa grande transformação previstas nas profecias bíblicas, pois acham ser o homem um ser autodidata e capaz de produzir uma nova terra, um novo paraíso onde haja paz. Porém, tais expectativas humanas são sonhos impossíveis de ser realizado pois o pecado não pode ser destruído ou modificado por processos científicos (a maldição proveniente do pecado e o próprio pecado são as únicas coisas erradas na natureza física e humana). É a erradicação do pecado o fato responsável pela grande transformação moral e espiritual que deverá acontecer.

A maldição na natureza física deverá ser mudada por um processo de libertação que a transformará. Então a justiça será a característica determinante do novo mundo. Devemos observar que o primeiro passo para a transformação moral já foi dado. Esse passo foi dado no Gólgota onde o pecado foi julgado, e o veredito foi estabelecido: culpado; portanto o seu fim está próximo. Resta-nos então esperar que todos os vestígios do pecado e da corrupção serem destruídos e a matéria ser purificada.

A maldição imposta pelo pecado deve ser eliminada de forma universal, bem como todo mal no homem e na natureza, para que não reste nenhum obstáculo para o surgimento de um novo mundo.

Os cépticos acham isso surreal (absurdo), mas posso afirmar que o céu é mais do que um estado de Espírito, e sim um lugar que está sendo preparado aos que vencer e não receberá o dano da segunda morte (Apocalipse 2:11).

É verdade que o homem não mudou no decorrer dos tempos, ele continua em pecado e rebelde a Deus, rejeitando os testemunhos da Escritura Sagrada. Os homens em sua grande maioria permanecerá dessa forma até o soar da trombeta que o convencerá que o Senhor vem, e o dia do juízo para os iníquos chegou.

Hoje, não é diferente de ontem. O mundo se encontra envolvido pelo prazer, sexo, dinheiro. Os homens não querem ver, não querem ouvir, só se interessam pelo que lhes agrada. Dessa forma apressam-se no caminhar para a perdição.

O homem atual (moderno) não admite pensar em Deus em termos de ira, raiva, juízo. Preferem moldá-lo com características de amor, misericórdia e perdão, isento de justiça. É verdade que Deus é isso tudo, mas essas características de Deus não podem existir se a elas não forem mesclado a justiça.

O quadro pintado pelos homens “modernos” abole a lei que exige obediência absoluta e os padrões de uma vida reta para se deterem a uma nova moralidade. É nessa visão que muitos dirigentes religiosos continuam reconstruindo Deus, de acordo com as tendências seculares e humanistas de nossa época.

O mundo visto desta forma torna-se num mundo caótico, irresponsável e autodestrutivo, onde a felicidade e os padrões morais bíblicos seriam impossíveis de existir pois barrariam nas ambições dos poderosos e dos homens maus porque estes não entendem o que é justo (Provérbios 28:5).

O homem não tem o direito de baixar os padrões bíblicos em nome de Deus sem incorrer no perigo de blasfemar contra Deus e tornar-se culpado de heresias.

A Bíblia Sagrada nos ensina que Deus vai julgar todos os homens (Mateus 11:22; 12:36; 13:41-42; João 5:22). Tal julgamento é coerente com a justiça, misericórdia e o amor. A justiça é coerente com o julgamento pois não poderia existir a lei sem a existência das penalidades. Muitos praticam a maldade esquecendo-se que em uma época futura terão de pagar a pena pelas transgressões cometidas.

O julgamento é coerente com a misericórdia pois Deus age conforme os padrões de justiça e retidão, constituindo-se em parte da ordem divina. Ninguém poderá ser misericordioso sem ser justo. O rompimento da lei exige punição. A Lei não é feita para os justos e sim para o injustos, então a misericórdia é uma qualidade a ser preservada e não negligenciada.

O julgamento é coerente com o amor. Um Deus de amor tem também de ser um Deus de justiça. O amor de Deus não pode privilegiar os justos, antes deverá servir de punição dos transgressores deste mesmo amor. O amor faz a separação entre os justos e os injustos. O amor de Deus é imenso. Foi por causa deste imenso amor que Ele entregou seu próprio Filho na cruz do Calvário para que nós não tivéssemos de enfrentar o julgamento de nossos pecados.

Deus ofereceu o seu amor, misericórdia e perdão ao homem e lá da Cruz Ele disse: “Eu te amo”. Mas, com a rejeição desse amor não restou nenhuma alternativa para Deus a não ser o julgamento.

Mas, esse julgamento será feito em partes no futuro (não iremos entrar em detalhes sobre os julgamentos), mesmo porque o grande julgamento já se efetivou na cruz. Em outras palavras o julgamento do pecado que todos nós merecíamos já foi realizado e dado o seu veredicto: Culpado. Cristo Jesus tomou sobre si o meu, o teu, o nosso julgamento sobre a cruz. Todas as exigências da lei foram cumpridas naquele dia em Cristo Jesus. Ele se fez oferta de si mesmo pelos meus, teus, nossos pecados. A pena que eu merecia, ele a cumpriu em meu lugar. Ele morreu em meu lugar (Romanos 6:23; João 5:24).

Isso quer dizer que o verdadeiro cristão não entrará em julgamento, pois esse julgamento já passou (Jeremias 31:34). Mas lembre-se: nós não seremos julgados por méritos próprios, mas sim pelo mérito da obra de Cristo, e, se somos cristão verdadeiros não passaremos por esse julgamento, pois isso já aconteceu na Cruz.

Então eu posso fazer qualquer coisa que estarei salvo?
Nada disso! Se eu sou um cristão verdadeiro então sou “cumpridor da lei”, isto é, aceitei Cristo Jesus como Senhor e Salvador de minha vida, então devo evitar tudo o que não é justo, tudo o que não é reto, devo ainda me desviar de meus maus caminhos, pois como cristão somos feitos justiça de Deus (Romanos 4:4-5; 5:12-21). Por isso devemos nos revestir do Espírito Santo, tornando-nos novo homem criado por Deus em verdadeira justiça e santidade, porque por esse mesmo Espírito fomos selados para o dia da Redenção.

Amém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário