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Depois de quase quatro anos sem nenhuma postagem (Precisamente 3 anos 9 meses e 18 dias), volto a ativa e Louvo a Deus por isso. Foi um período de tribulações, perdas materiais e muito planger. Porém, foi também um período de bençãos, quando ganhei mais três netos (um menino e duas meninas). É no deserto que podemos ter certeza que Deus jamais nos abandona (se fosse o contrário pereceríamos).

Um grande abraço!!!

Pastor Gilberto Pratas


O único caminho

O único caminho

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pastor Gilberto Pratas: NATAL

Daqui a dois dias o mundo estará comemorando um advento festivo: o natal. Para os cristãos o natal representa a resposta de Deus a um mundo que precisa de salvação. Os homens esperam cheios de temor e de esperança. Aguardam aquele que virá libertá-los do pecado e da morte. É chegado o Natal, o mundo cristão comemora o nascimento de Cristo. Esse mesmo Cristo que poderia ter nascido em pompa, pois Ele é Rei, o Filho do Senhor dos Exércitos, Senhor e construtor de todas as coisas visíveis e invisíveis. No entanto, Ele nasceu ao invés de num palácio, em uma manjedoura, onde não existia riqueza alguma, nem pompa, um local com cheiro desagradável ao invés de ser perfumado. A cerca de dois mil anos atrás nascia aquele que os profetas anunciaram por todos os tempos:

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; Para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu Reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos exércitos fará isto. Isaias 9:6-7.

Através destas palavras podemos verificar que o Reino de Cristo será um reino de justiça e equidade e eterno. No entanto podemos constatar que esse reino tão desejado por todos nós ainda não chegou. Porém o próprio Cristo nos falou que ele se encontra dentro dos “crentes” e por isso se faz necessário que a paz de Cristo habite em nós, que seu Espírito e seus mandamentos nos governe. Cristo veio para conquistar nossos corações e felizes seremos quando somos d’Ele por inteiro.

Por isso o natal deve ser uma festa de esperança, uma esperança nas últimas palavras escritas na Bíblia: “Amém. Vem, Senhor Jesus”.

Essa esperança deve ser posta firmemente n’Aquele que recebeu o cetro de poder e foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono. Uma esperança que não é privilégio nosso apenas. Muitas pessoas tiveram esta mesma esperança desde os mais remotos tempos e hoje nós temos a certeza que isso irá se concretizar num futuro bem próximo. Essa esperança que é uma conseqüência das promessas de Deus para todos os que acreditarem nas suas palavras. Uma esperança que começou para os humanos com Adão e Eva com a promessa de que o seu descendente pisaria a cabeça da serpente (Gênesis 3:15); chegou a Enoque, o homem que andava com Deus e viu a vinda do Senhor e exclamou: Eis que veio o Senhor com milhares de Anjos (Judas 1:14); chegou a Abrão que viu a distância o dia do Senhor e se alegrou (João 8:56); chegou a Jacó que disse: A tua salvação espero, Ó Senhor. (Gênesis 49:18); e tantos outros como Moisés, Jeremias, Isaias, Zacarias, Miquéias, etc. Todos eles não tiveram a concretização dessa esperança em seus dias, porque o tempo ainda não era cumprido.

Mas, veio o natal, uma resposta de Deus a temerosa espera e ao clamor da criação. Uma data que deve ser para nós a festa na qual olhamos para frente, para o estabelecimento do Reino Eterno de Deus, pois este será o acontecimento marcante de toda a historia da humanidade.

Vindo porém a plenitude do tempo, Deus enviou o seu filho,
nascido de mulher, nascido sob a lei (Gálatas 4:4).

Muitos de nós não sabemos o verdadeiro significado desta data. Muitos de nós por causa de nosso sentimentalismo não enxergamos a verdade sobre Cristo. Para que possamos crer em Cristo Jesus, Deus colocou de lado todas as coisas visíveis e que não edificam. Devemos lembrar que Cristo veio para os seus que não O receberam.

Ele tornou-se homem e semelhante a nós viveu entre nós. Poderia ter implantado seu reino a força, mas foi fiel a Sua Palavra: nem por força, nem por violência, e sim pela Palavra de Deus. Ao olharmos para sua vinda podemos meditar em seis tópicos importantes descrito nas Escrituras e que muitas vezes não são percebidos pelas pessoas. (lembre-se seis é o número do homem).

01. Ele nasceu em Belém. Belém era uma cidade insignificante na época. A cidade que ostentava glamour religioso era Jerusalém, que ficou alarmada com esse fato. Alarmou-se o rei Herodes e toda Jerusalém (Mateus 2:3). Isto aconteceu para mostrar ao mundo que o homem não é nada e de nada vale os bens materiais (Miquéias 5:2).
02. Ele veio durante a noite (I João 1:7). Isto para mostrar que o povo daquela época se encontrava em grande escuridão espiritual.
03. Ele veio na maior pobreza (II Corintios 8:9). Isso representa que o povo não tinha nenhuma ligação vital com Deus. Deus mandou seu filho na maior pobreza para mostrar a nossa pobreza. Pois, se não temos ligação vital com Deus, então somos muito pobres, apesar de toda pompa exterior. Lembre-se ele nasceu em uma manjedoura.
04. Ele veio em fraqueza. Se fez fraco, um bebê indefeso, recém nascido, dependente, frágil. Ele tornou-se assim para mostrar a você e a mim que somos fracos, desamparados, frágeis em nossa vida de pecado e que estamos entregues a tirania do inimigo (II corintios 12:10).
05. Ele veio numa estrebaria. Será que entendemos isso? Ele teve de tornar-se semelhante a nós em tudo, até mesmo no que se refere ao estábulo. Isto indica a estrebaria de nosso coração. Nosso coração é cheio de imundices e impurezas. Ele veio num estábulo é verdade, mas o estábulo não estava dentro dele, era apenas exterior, pois as escrituras afirmam que foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado (Hebreus 4:15B).
06. Ele veio para morrer. O nível mais baixo de sua humilhação, mas também a estação final para os pecados da humanidade.

Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou ali
estará também o meu servo. E, se alguém me
servir, o Pai o honrará (João 12:26).

Ele nos convida a ir com Ele nestes seis níveis de sua renuncia: Belém, noite, pobreza, fraqueza, estrebaria e morte. Ele nos convida para que possamos viver eternamente com Ele.

Neste mês de Dezembro quando se vê o brilho das luzes em todos os lugares os corações de tantas pessoas continuam na mais completa escuridão. Muitos presentes são distribuídos, mas as pessoas continuam intimamente pobres miseráveis. Muitos procuram aconchego, mas continuam solitários. Muitos desejam uma pureza, mas permanecem impuros.

Neste natal vamos olhar para o nosso interior e verificar como esta o nosso coração, na esperança de que Cristo venha cada ano renascer dentro de nós que cremos e que somos chamados de Cristãos. E, ao olharmos para nosso interior é necessário que possamos senti-lo e constatar se ele é um lugar arejado, limpo e pronto para receber a Cristo, que todos os dias deve renascer dentro de nós, ou é tal como a manjedoura: sujo, cheirando mal, na escuridão. Lembrem-se as Escrituras afirmam que:

Deus é luz e não há nele trevas nenhuma. Se dissermos que temos comunhão com Ele e andamos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade, mas se andarmos na luz, como Ele na luz esta, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Cristo nos purifica de todo Pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós (I João 1:5-10).

É impossível o homem não pecar, mas o homem deve fazer o possível para fugir de qualquer tipo de pecado, e quando pecar podemos contar com o nosso Advogado junto ao Pai: Cristo o justo. Pois o seu sangue foi a propriciação pelos nossos pecados.

O natal deve ser para nós uma certeza de que Cristo pode renascer todos os dias em nossos corações e a esperança de sua volta para a batalha final cuja arma a ser usada nesta guerra será a justiça. Será uma guerra justa com armas diferentes das conhecidas pelo ser humano: A espada de sua Palavra, verdadeira e justa, que sairá de Sua boca. Esta será a arma mais destruidora, que desmanchara todo o mal. Essa arma já nos foi confiada.

Porque eu vos darei boca e sabedoria
a que não poderão resistir, nem contradizer
todos quantos se vos opuserem (Lucas 21:15).

Verdade e justiça são as armas que ele nos confiou. Hoje vemos os mandamentos de Deus torcidos, invertidos, invalidados fazendo com que a injustiça domine cada vez mais. Mas, devemos lembrar que aos filhos estão predestinados a governar com Ele e a terem parte em seu Justo Reinado:

Ao vencedor, e ao que guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro (Apocalipse 2:26-27).

Por tudo isso é importante que a nossa milícia seja praticada com as armas de luz, para podermos receber a misericórdia de Deus para nos salvar. Porém, se você seguiu na direção oposta, volte, entregue sua vida a Ele. Somente assim terás um natal verdadeiro, um natal que não acabará e que você comemorara todos os dias de sua vida.

Amém.

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